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Reportagem especial, parte 2: Tramandaí disponibiliza todo o tratamento e acompanhamento nos casos de AIDS
Publicado em: 10/07/2018
          

Na nossa segunda parte da nossa série de reportagens especiais sobre a AIDS, vamos abordar o que leva ao alto índice divulgado.

 

O que leva uma pessoa a esconder da família, amigos e do local de serviço, uma doença que é totalmente controlável caso seja feito o tratamento corretamente? O preconceito.

Há casos de pessoas que perderam o emprego após revelarem a doença. Amigos que se afastaram e negam até um simples aperto de mão. O desconhecimento sobre as formas de contágio ainda causa pânico em algumas pessoas, que até mesmo se retiram de ambientes onde há um soropositivo.

Mas antes de espalhar o medo, deveríamos estimular a informação.

O Ministério da Saúde divulgou recentemente uma lista simples e direta sobre formas de contágio.

Assim pega AIDS:

Sexo vaginal sem camisinha;

Sexo anal sem camisinha;

Sexo oral sem camisinha;

Uso de seringa por mais de uma pessoa;

Transfusão de sangue contaminado;

Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação;

Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.

 

Assim não pega AIDS:

Sexo desde que se use corretamente a camisinha;

Masturbação a dois;

Beijo no rosto ou na boca;

Suor e lágrima;

Picada de inseto;

Aperto de mão ou abraço;

Sabonete/toalha/lençóis;

Talheres/copos;

Assento de ônibus;

Piscina;

Banheiro;

Doação de sangue;

Pelo ar.

O município de Tramandaí disponibiliza o tratamento completo, gratuito, via SUS, para todos os pacientes. Há uma psicóloga especificamente destinada para atender os casos. O teste rápido pode ser feito, sigilosamente, em qualquer posto de saúde do município. E ele é rápido mesmo. Com apenas três gotinhas de sangue, através de um furinho no dedo, é possível verificar casos de AIDS, hepatite e sífilis.

Não existe uma justificativa exata para estes altos índices em Tramandaí. Infelizmente, muitas pessoas abandonam o tratamento. Existem casos de pacientes que largaram o tratamento em suas cidades de origem e vieram morar no nosso município. As campanhas de prevenção são as mesmas em todo o País. A distribuição de preservativos ocorre diariamente. Postos de saúde e eventos como o Festival Nacional de Peixes e Frutos do Mar tem pontos com inúmeras camisinhas. Palestras, encontros e debates são realizados com frequência, mas normalmente o interesse é muito pequeno.

Muitos só se importam quando há um caso na família.

Os números assustadores do Rio Grande do Sul são mascarados na maioria das vezes por familiares, que solicitam que a causa da morte não seja revelada. Vale lembrar que o Estado é referência em campanhas de prevenção.

O que está faltando então?

Talvez um choque de realidade. Por isso colocamos de maneira tão explícita os dados na primeira reportagem.

Na terceira reportagem especial, vamos abordar um detalhe que ainda faz muita diferença: Muitas pessoas ainda tem vergonha de pegar ou comprar preservativo.

Nenhum texto alternativo automático disponível.

 

Texto: Maxwell Bernardes (ASCOM)

Fonte: Ministério da Saúde.

 

 

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